terça-feira, 24 de janeiro de 2012

novo espaço para vendas e doações de usados e novos

ola,vc tem em sua casa algo que quer doar,vender ou trocar?
saiba que tem varias pessoas que compram algo e por algum motivo,nao usam ou usam e se cansam daquilo.dai o material fica ali encostado sem uso,então,de uma utilidade pra isso.Esta página séra para isso.Deixe seu anuncio em forma de comentário,doaçoes de materiais como cadeiras de rodas,produtos hortopédico roupas calçados.enviar email para aleite452@terra.com.br.Aproveitem.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

um pouco de humor

Namorado Atrevido

A garotinha de treze anos comenta com a mãe sobre o seu primeiro namorado:
- O Paulinho é um gato, mamãe! Carinhoso, gentil, bonito, forte e inteligente! Tem tudo o que uma mulher pode querer de um homem! Ele só tem um defeito!
- Qual? - pergunta a mãe curiosa.
- Ele é um pouco atrevido! Imagina que logo na primeira vez que nós saímos ele me pediu um beijo!
- No duro?
- Não, mãe! Na boca!

Vendendo o Carro

A loira está tentando vender seu carro, mas não consegue de modo algum, porque ele está com 250.000 km. Ela conta seu problema a um amigo que dá a solução:
- Tenho um mecânico que resolve isso. Não é muito honesto, mas funciona.
- Como é isso? - pergunta a loira.
- Ele volta a por o velocímetro para, digamos, 50.000 km.
A loira aceita o conselho e pega no endereço do mecânico. Na semana seguinte ela encontra o amigo na rua.
- E aí? Vendeu o carro? - pergunta ele.
- Prá que? - responde a loira - Ele só tem 50.000 km.

Password

A loira foi ao gabinete do chefe e o encontrou absorto em seu trabalho. Ela notou que ele estava iniciando seu computador e resolveu dar uma espiada pra ver se conseguia descobrir a password do chefe, afinal, se ela descobrisse, o pessoal do escritório não iria mais chamá-la de burra!
Quando o chefe colocou sua senha, a loira saiu em disparada porta afora, gritando pra todos os colegas:
- Descobri, descobri, descobri!!! Agora eu sei a senha do chefe!
Yyyyyeeeees!!!
Nisto, uma amiga mais atenta pergunta:
- E qual é a senha?
A loira, toda faceira, responde:
- Asterisco, asterisco, asterisco, asterisco e asterisco!

Se meu pai fosse...

Estava um bêbado no ônibus, falando sozinho, em voz alta:
- Se meu pai fosse um pato e minha mãe um pata, eu seria um patinho... Se meu pai fosse um cachorro e minha mãe uma cadela, eu seria um cachorrinho... Se meu pai fosse um gato e minha mãe uma gata, eu seria um gatinho... Se meu pai fosse um...
- Escuta aqui, ô meu chapa - interrompeu o motorista, em altos brados, levantando-se e caminhando em sua direção.
- E se teu pai fosse um veado e tua mãe uma puta?
- Aí eu seria motorista!





A vida na linguagem da matematica...

Um Quociente apaixonou-se um dia doidamente Por uma Incógnita.

Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a, do Ápice à Base... Uma Figura Ímpar; Olhos rombóides, boca trapezóide, corpo ortogonal, seios esferóides.

Fez da sua uma vida paralela à dela. até que se encontraram no Infinito.

"Quem és tu?" indagou ele com ânsia radical. "Sou a soma do quadrado dos catetos. mas podes chamar-me Hipotenusa."

E de falarem descobriram que eram o que, em aritmética, corresponde à alma irmã, Primos-entre-si.

E assim se amaram ao quadrado da velocidade da luz. Numa sexta potenciação traçando ao sabor do momento e da paixão rectas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.

Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianas e os exegetas do Universo Finito.

Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E, enfim, resolveram casar-se. Constituir um lar. Mais que um lar. Uma Perpendicular.

Convidaram para padrinhos o Poliedro e a Bissetriz. e fizeram planos, equações e diagramas para o futuro. Sonhando com uma felicidade Integral e diferencial.

Casaram-se e tiveram uma secante e três cones muito engraçadinhos. E foram felizes até àquele dia em que tudo, afinal, se torna monotonia.

Foi então que surgiu o Máximo Divisor Comum... Frequentador de Círculos Concêntricos. Viciosos.

Ofereceu-lhe, a ela, uma Grandeza Absoluta, e reduziu-a a um Denominador Comum.

Ele, Quociente, percebeu que com ela não formava mais Um Todo. Uma Unidade. Era o Triângulo, chamado amoroso. E desse problema ela era a fracção mais ordinária.

Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade. E tudo que era expúrio passou a ser Moralidade

Como aliás, em qualquer

Sociedade.

um pouco sobre cadeiras de roda

Não pretende nem deve este manual, substituir as indicações dos profissionais qualificados;
Terapeutas, Médicos, Técnicos ortoprotésicos, etc.

Antes de adquirir uma Cadeira de rodas, preste a maior atenção a algumas necessidades que são diferentes para cada usuário, estas medidas preventivas ajudaram a encontrar a cadeira ideal.




Várias indicações úteis sobre Cadeiras de rodas.

Para praticar desportos ou actividades de ócio as cadeiras devem ser de materiais ligeiros e de alta rezistencia.

Não devemos descuidar no momento da aquisição da cadeira de rodas, o facto de querer ou não apoia braços altos ou baixos, tudo depende do uso, por exemplo, apoia braços altos, criam problemas "ao estar" a uma mesa>
não esquecer que os apoia pés também devem ser, amovíveis e retrateis.

Os encostos de materiais tipo tela ou couro são os preferíveis, pois permitem a sua limpeza facilmente e ajudam no momento de fechar a cadeira, os materiais mais rígidos permitem manter uma postura mais correcta.

As rodas rígidas são mais duráveis, mas muito desconfortáveis no exterior, as de pneus são confortáveis, mas o desgaste dos mesmos é rápido e são caros.

As rodas da frente devem ter um diâmetro médio, pois diâmetros muito baixo, não vencem facilmente os obstáculos.

Existem alguns acessórios que podem ajudar a melhorar o uso da cadeira de rodas, por exemplo luvas para evitar raspadelas nas mãos, mochilas com suporte próprio, e até capota em plástico, para que não te molhes com a chuva.

AS cadeiras eléctricas, facilitam a vida a quem não pode usar a manual, mas cuidado, têm que fazer uma boa manutenção periodicamente, não são raros os casos de falhas de travões em planos inclinados, que até já provocaram mortes, é comum a falha de carga de bateria e lá teremos que esperar que venham em nosso auxilio, cuidado com as baterias que usam ácidos líquidos, pois como sabem podem libertar os mesmos e serem atingidos.

Com as eléctricas que incluem verticalizarão, devemos ter os mesmos cuidados, adicionando muito mas muito cuidado no momento de usar a verticalizarão, o plano deve ser mesmo horizontal, estas cadeiras aceitam pouca inclinação e rodar com a mesma completamente na vertical, exige uma atenção redobrada, cuidado muito cuidado.

Quase todos sabemos, fazer umas brincadeiras com as cadeiras, "ainda que alguns são mesmo doutorados no seu uso" mas para a maioria, descer um degrau ou uma rampa mais inclinada, não é tarefa fácil, devemos aplicar o bom senso, é preferível esperar ajuda, a dar mais um trambolhão que pode ter consequenciais nefastas.

Quais as dimensões adcuadas para a cadeira de cada um ?

As medidas recomendadas ajudaram a conseguir uma cadeira mais confortável.

As medidas mais importantes são:

A - Folga do acento, 2,5 cm entre as coxas e a lateral da cadeira.

B - 3 a 5 cm entre o bordo dianteiro do acento e a parte posterior dos joelhos.

C - Inclinação do encosto-acento de 100º a 110º, se for ajustável, pode-se regular de acordo com diferentes actividades.

D - Ângulo entre braço e antebraço, 120º com a mão agarrando a parte mais alta dos aros propulsores

E - Inclinação do acento, 1º a 4º para traz, é importante evitar o deslizamento para a frente, e que não se provoque muita pressão sobre o "sacro".

F - Altura do encosto, 2,5 cm por baixo das espáduas, o encosto não deve interferir ao mover o braço para traz, em alguns casos são aconselháveis os encostos ajustáveis em altura.

G - Altura dos descansa braços, 2 cm acima do cotovelo com o braço estendido.

H - Altura dos descansa pés, 5 cm mínimo, mas recomenda-se de 10 a 12 cm para evitar tropeços, não esquecer evitar também, que os pés se deslizem entre os suportes.

AS cadeiras devem resistir o peso do usuário, e serem estáveis ante o risco de virarem em curvas, desníveis ou inclinações, é aconselhável o uso de anticapotagem.

Em casos de peso elevado, mais de 100 kg, devem conferir se o chassis está reforçado.

respiração

Inspiração - a entrada do ar
A inspiração corresponde a entrada do ar nos pulmões. Ao inspirar, o oxigênio poderá entrar pelo nariz ou pela boca. O correcto é que a entrada ocorra pelo nariz, para que o ar seja filtrado, aquecido e umedecido, chegando aos pulmões em melhores condições. Após a entrada, o oxigênio será conduzido através da traquéia, dos brônquios e posteriormente pelos bronquíolos, até chegar aos alvéolos pulmonares, onde a troca gasosa com o sangue será efectuada. Para que a inspiração aconteça, o diafragma terá que se contrair. Ele se constitui no músculo mais importante da respiração. É enervado pelos níveis C4 e C5. A musculatura acessória, situada no pescoço e os músculos intercostais, localizados na região das costelas e responsáveis pela expansão da caixa toráxica, também ajudam na entrada do ar.


Expiração - a saída do ar

A expiração corresponde a saída do ar dos pulmões. Os músculos abdominais auxiliam na saída deste ar que já foi utilizado pelo corpo. Quando uma pessoa tosse ou espirra, a musculatura abdominal se contrai, fazendo com que o ar seja jogado para fora dos pulmões em alta velocidade, permitindo a eliminação de impurezas.


Lesão Medular e Respiração

O nível da lesão e sua gravidade irão influenciar diretamente no funcionamento respiratório, pois determinam a musculatura responsável pela respiração, conforme mostra a tabela abaixo:

Níveis de Lesão
Inspiração
Expiração
Diafragma
Acessórios
Intercostais
Abdominais
C 1 - C 2 - C 3
-
-
-
-
C 4
+ / -
+
-
-
C 6
+
+
-
-
T 6
+
+
+ / -
-
T 10
+
+
+
+ / -
T 12
+
+
+
+

LEGENDA
sinal positivo  musculatura atuante
sinal negativo  musculatura não-atuante
sinal positivo / negativo
  musculatura atuante / não-atuante

Quanto mais alta for a lesão, maior será o comprometimento respiratório. Devido a isto, serão necessários às pessoas que apresentam lesões altas, exercícios respiratórios, afim de aumentar a expansão dos pulmões e a maleabilidade da caixa toráxica, evitando a "falta de ar" em esforços físicos ou em gripes e resfriados, devido ao acúmulo de secreção nos pulmões. O treinamento da tosse também deverá ser feito, pois com a ausência do funcionamento dos músculos abominais e consequente diminuição da força para tossir, caso haja uma gripe ou resfriado com um acúmulo de secreção nos pulmões, uma pessoa poderá não ter força o suficiente para eliminar a secreção, o que poderá levar a uma pneumonia. Todos estes exercícios e treinamentos deverão ser orientados e executados por fisiterapeuta especilista em lesão medular e fisioterapia respiratória.

alimentação

Ingerir uma boa e balanceada alimentação, composta por muita fibra, favorecerá o funcionamento intestinal e beber muitos liquidos evitará as infecções urinarias.
Se a dieta habitual não cobre as necessidades nutricionais, devemos ingerir suplementos hiperproteicos, para corregir os déficites nutricionais (se existirem), aportando maiores quantidades de proteínas, vitaminas e minerais.


Hidratos de Carbono numa Nutrição Saudável

Os hidratos de carbono são a principal fonte de energia alimentar em todo o mundo. As principais fontes de hidratos de carbono na alimentação do Homem são os cereais, raízes, tubérculos, leguminosas, vegetais e frutos e produtos lácteos. Os hidratos de carbono, e os açúcares em particular, são a principal fonte de energia para o corpo, mas também desempenham um papel importante no prazer que sentimos ao alimentar-mo-nos. Eles adicionam sabor doce, aroma, textura, palatabilidade a uma larga variedade de alimentos que de outra forma não conseguiríamos ingerir. Os hidratos de carbono têm efeitos fisiológicos como o impacto na saciedade e esvaziamento gástrico e influência sobre a glicémia. A fibra dietética é conhecida como um importante moderador da digestão no intestino delgado e como o principal substrato de fermentação ao nível do cólon. Os hidratos de carbono desempenham um papel importante na manutenção da saúde como parte integrante de uma alimentação equilibrada e saudável e na prevenção de doenças.

Hidratos de Carbono em relação com o comportamento.

Há abundância de dados disponíveis que demonstram que a nutrição tem um impacto significativo no humor e comportamento, incluindo o desempenho mental e físico. A glicose é combustível para o cérebro. O pequeno-almoço é um factor importante para manter os níveis de glicose no sangue durante a manhã. Tomar o pequeno-almoço faz com que a função da memória, a atenção, o tempo de reacção e o desempenho cognitivo melhorem. O consumo elevado de açúcar não afecta significativamente o comportamento das crianças (hiperactividade e comportamentos agressivos), mas restringir o açúcar (e outras comidas) aumenta o desejo por elas. Alterações hormonais influenciam a escolha de alimentos e o consumo de hidratos de carbono leva a mudanças de humor positivas, sobretudo em pessoas depressivas e propensas ao stress. As soluções com sacarose têm um efeito analgésico em recém-nascidos. Reduzem o tempo de choro após procedimentos dolorosos. Não há factos que provem que os hidratos de carbono deveriam causar alterações alimentares.


Hidratos de Carbono em relação com sabor e apetite


A percepção do sabor é uma imagem sensória criada por um complexo de impressões: aparência (forma, cor) e sabor observados, textura e som enquanto se come. Definir o sabor tem aspectos qualitativos, quantitativos e hedónicos. A intensidade do sabor depende da concentração, temperatura solvente e sensibilidade do indivíduo. É fortificada pelo sódio e pela gordura. É, possivelmente, diminuída por fumar, idade avançada, altitude elevada, consumo de drogas, doenças crónicas ou terapia radioactiva. A sacarose é tida como um sabor doce qualitativamente elevado. Devido a isto é usada como referência para caracterizar e comparar outros adoçantes. Há uma preferência inata pelo sabor doce para promover a ingestão de alimentos. Mas não há indicações de que o açúcar esteja associado com a ingestão excessiva de alimentos.

A doçura está ligada à cultura.

Os hidratos de carbono influenciam a regulação da ingestão de alimentos, o que está ligado às suas propriedades psicológicas. Por outro lado, adoçantes nutritivos não calóricos não são reconhecidos pelos receptores intestinais e, por isso, não interferem nos efeitos da saciedade. Parece que os hidratos de carbono doces iniciam a ingestão de alimentos, depois interrompem-na activando a saciação e, finalmente, prolongam o estado de saciação através do seu valor de energia.


Hidratos de Carbono em relação com sabor e ingestão de alimentos.

Embora os sinais induzidos pela dieta envolvidos no controlo de ingestão de alimentos tenham sido investigados durante muitos anos, a interferência de todos os mecanismos permanece por esclarecer. A ingestão de alimentos é regida por diversos mecanismos com naturezas diferentes. Mecanismos psicológicos e fisiológicos agem em paralelo numa forma sinérgica fornecendo mensagens nervosas e hormonais ao cérebro. Receptores localizados na passagem dos nutrientes no corpo transmitem informação ao cérebro sobre as características sensoriais dos alimentos, o volume do que foi ingerido, a natureza e a quantidade dos nutrientes. Sinais metabólicos informam o cérebro do estado de energia. Mecanismos de aprendizagem dão flexibilidade ao sistema. A componente afectiva, ligada ao prazer/desprazer provocados pelo estímulo dietético, é modificado durante a ingestão de alimentos, travando a ingestão através da redução do prazer sentido durante a ingestão de alimentos. Esta redução de prazer é particularmente marcada pela ingestão de hidratos de carbono. Os nutrientes não têm todos efeitos equivalentes na saciedade. O poder de saciedade é o seguinte: proteínas> hidratos de carbono> gorduras. A disparidade dos efeitos na saciedade parece dever-se aos diferentes destinos dos nutrientes. A hierarquia da oxidação e a capacidade de armazenamento dos nutrientes parece ser importante. A ingestão de hidratos de carbono é fortemente controlada, uma vez que a sua capacidade de armazenamento é muito limitada. Em contraste, a ingestão de gordura não é limitada por factores metabólicos, uma vez que o seu armazenamento é virtualmente ilimitado. A densidade energética pode ter um efeito potente sobre a ingestão de alimentos. O volume consumido afecta a magnitude e duração dos efeitos dos nutrientes nos receptores envolvidos no controlo de ingestão de alimentos. Uma vez que a quantidade de alimentos consumidos é relativamente constante, quanto mais ricos os alimentos forem em gorduras, mais energia será ingerida numa refeição. Mesmo que os mecanismos de saciação e saciedade não sejam completamente elucidados, é óbvio que, ao contrário daquilo que geralmente se pensa, a gordura é menos saciante que os hidratos de carbono. Este fraco efeito sobre a saciedade ligado ao seu destino metabólico e ao seu elevado conteúdo energético favorecem o excesso de ingestão e o excesso de peso. Em contraste, a ingestão de hidratos de carbono, incluindo o açúcar, corresponde às necessidades do organismo. Os hidratos de carbono ingeridos são oxidados prioritariamente fornecendo a energia necessária e não são transformados sob circunstâncias normais nos seres humanos. Se for ingerida energia em excesso, os hidratos de carbono são oxidados e as gorduras armazenadas no tecido adiposo.


Hidratos de Carbono e obesidade

Comer demasiadas calorias faz com que o corpo produza quilos de gordura extra, não açúcar. Ao longo do tempo, demasiadas calorias de qualquer fonte, quer seja gordura, proteína ou hidratos de carbono podem levar ao aumento de peso. Ao fazer-se uma escolha de alimentos é inteligente controlar-se todas as calorias, mas incluir alguns aromas doces pode torná-los mais atraentes. Quando se pretende perder peso deve-se procurar uma dieta equilibrada, reduzir-se a ingestão de gordura, praticar actividade física o que conduzirá ao gasto de energia e à perda de peso através de uma redução da gordura do corpo.

Hidratos de Carbono e diabetes.

Os açúcares não causam diabetes, eles realmente não têm qualquer relação directa com a diabetes. Na diabetes o corpo não pode usar açúcar por causas complexas. A genética é um factor, mas a doença, a obesidade ou ter tido um bebé com peso superior a 4,5Kg também pode desp oletar a diabetes. A dieta é parte da estratégia para gerir a diabetes, juntamente com a actividade física e a medicação (insulina e/ou agentes orais e hipoglicémicos). No passado, as pessoas com diabetes eram aconselhadas a evitar ou simplesmente limitar o açúcar na sua escolha de alimentos. Hoje em dia, os peritos reconhecem que os açúcares e derivados têm efeitos semelhantes nos níveis de glicose no sangue. A quantidade de hidratos de carbono é o cerne para pessoas com diabetes. Quantidades moderadas de açúcar podem fazer parte de uma dieta bem equilibrada para pessoas com diabetes. Um nutricionista pode ser útil para dar conselhos práticos sobre o planeamento e controlo de uma dieta bem equilibrada.


Hidratos de Carbono e actividade física

Dar ênfase ao consumo de hidratos de carbono devia ser uma parte fulcral do treino dos atletas e plano do jogo, independentemente de o exercício envolver exercício de resistência ou exercício de intensidade intermitente, tal como o que ocorre no futebol, hóquei, basquetebol e ténis. Sabe-se que o desempenho de resistência é melhorado se as reservas de glicogénio muscular forem manti das altas através do consumo adequado de uma dieta à base de hidratos de carbono e pela ingestão de hidratos de carbono antes, durante e após o exercício. Pesquisas recentes mostram que o consumo de bebidas desportivas pode reduzir o stress psicológico relacionado com os desportos para o sistema de imunidade, o que significa uma menor hipótese de doença após um treino árduo ou excesso de treino.

Açúcar e cárie dentária

Estudos recentes permitiram clarificar as relações entre a dieta alimentar, o flúor, a higiene oral e o desenvolvimento das cáries. É deveras reconhecido que a placa dentária é uma exigência fundamental para o processo da cárie e que todos os hidratos de carbono são substratos para as bactérias produzirem placa de ácido. A frequência de consumo e a retenção de todos os hidratos de carbono são os factores chave na produção de ácido. A saliva, o componente principal do sistema de defesa do corpo contra as cáries, varia de indivíduo para indivíduo. O importante declínio na existência de cáries, observado na maioria dos países industrializados nos últimos vinte anos, tem sido atribuído à disponibilidade de flúor e à melhoria da higiene oral. A diminuição de cáries é independente da ingestão de açúcar. Consequentemente, os programas cujo objectivo é a eliminação de cáries não devem focar-se apenas no consumo de açúcar. A informação disponível hoje em dia deve permitir uma forma mais racional e científica de encarar o papel desempenhado pelos hidratos de carbono fermentáveis. No momento, é necessário reconhecer a importância de hábitos alimentares melhorados, melhor higiene oral e o uso apropriado do flúor em programas de saúde oral. Mais ainda, utilizar as cáries dentárias como justificativa para evitar os açúcares e recomendar os hidratos de carbono como substitutos da gordura enquanto fornecedores de energia já não se justifica. As recomendações para restrição do açúcar podem não só ser ineficazes como também causar prejuízos de saúde pública por, inadvertidamente, levar a um maior consumo de gordura.

Dr.ª Ria Vanderstraeten.

função sexual

Métodos para Obtenção e/ou Melhora da Ereção

Em alguns casos, a ereção pode não ser satisfatória ou insuficiente para o ato sexual. Com orientações dadas por médicos especialistas em disfunção sexual na lesão medular, estes problemas podem ser contornados e solucionados. Existem diferentes métodos para a obtenção ou melhora da ereção, nos diferentes tipos de disfunção, provocada por diferentes tipos de lesão medular.

Nos casos onde existe a ereção, sem ser satisfatória ou suficiente para o ato sexual, podem ser testados alguns métodos:

1 - Testar diferentes posicionamentos do corpo, posição deitado com pernas abertas ou fechadas, ou então flexionadas e abertas; posição reclinado com as pernas abertas ou fechadas, ou flexionadas e abertas; posição sentado com pernas esticadas, abertas ou fechadas;

2 - Provocar a ereção fazendo o uso de anéis reguláveis e com aberturas, afim de precionar a raiz do pênis, sem correr o risco de não conseguir tirar o anel após a ereção;
3 - Fazer o uso de medicamentos que melhorem a ereção durante o período de ação do remédio e do período em que houver o desejo de manter a ereção, deixando-a mais duradoura e mais forte;

4 - Usar injeções de substâncias vasoativas, aplicada na raiz do pênis. A substância injetada pode ser a papaverina e as prostaglandinas, a qual provocará uma vasodilatação e consequente ereção. Este método pode ser usado nos casos onde existe ou não a ereção;
Importante: este método só poderá ser utilizado após consulta com médico especialista em disfunção sexual na lesão medular.
Tais métodos podem gerar o priapismo, que corresponde a ereções muito longas, mais que três horas. Se isso ocorrer, será necessária que a pessoa procure um hospital, para a retirada do sangue retido nos corpos cavernosos através de uma seringa, com posterior injeção de substância vasoconstritora nos mesmos.

5 - Prótese peniana, rígida ou inflável.
A rígida proporcionará ereção constante. Apesar de sua rigidez, ela possue uma maleabilidade, para que o pênis fique posicionado de acordo com as necessidades. Geralmente ela é fabricada com uma parte interna metálica maleável, envolta por silicone.
A inflável, proporcionará a ereção de acordo com o comando da pessoa. Através de um sistema de válvulas, recipientes e dutos, um líquido será bombeado para as próteses, gerando a ereção, ou então, será bombeado para um recipiente colocado em locais próximos aos órgãos genitais, esvaziando as próteses, o que levará a não ereção;
Importante: este método também pode ser usado nos casos onde existe ou não a ereção, mas, por se tratar de uma cirurgia onde as próteses serão colocadas nos corpos cavernosos, se constitui no último recurso a ser utilizado, pois estas "destruirão" os corpos cavernosos. Caso haja o desejo de reversão da cirurgia para a retirada das próteses, não haverá mais ereção por meios naturais(do próprio corpo), mesmo que ela existisse antes da cirurgia.


Emissão e Ejaculação - Lesão Medular

A emissão e a ejaculação estão muito mais comprometidas do que a ereção. Na lesão medular, é muito mais comum a presença da ereção do que a da emissão e ejaculação.
Em lesões acima de T11, tanto os centros medulares da emissão como o da ejaculação estão preservados. Desta forma, chegaríamos à conclusão de que tanto a emissão como a ejaculação não sofreriam nenhum tipo de alteração, mas ambas sofrem uma disfunção de funcionamento, o que muitas vezes leva à uma baixa qualidade do esperma. Alguns fatores contribuem para esta baixa, como ausencias de ejaculação, aumento da temperatura das regiões dos testículos, infecções urinárias frequentes, que se espalham até atingir os canais deferentes, provocando cicatrizes e dificultando a passagem dos espermatozóides.
No momento da ejaculação, o processo correto consiste em fechamento do esfincter ou permanecer fechado, para que o esperma siga o caminho para fora do corpo. A falta de sincronismo neste momento leva à ejaculação retrógrada, ou seja, no momento da ejaculação, o esfincter não se fecha totalmente ou não permanece fechado, fazendo com que parte do esperma ou sua totalidade siga para a bexiga. Os espermatozóides, depois de alguns minutos em contato com a urina, acabam morrendo, pois ela não se constitue em um meio apropriado para a sobrevivência dos mesmos. Isto não causa mal algum. Quando a pessoa urinar, o esperma sairá juntamente com a urina, deixando-a turva, caracterizando um dos sintomas de infecção urinária. Na dúvida, deverá ser feito um exame de urina para constatar se há ou não infecção.


Métodos para Obtenção e/ou Melhora da Emissão e da Ejaculação

Com o uso de um aparelho vibrador, escostado na glande próximo ao freio, a emissão e ejaculação podem ocorrer. Esta intensa vibração serão estímulos que chegarão até a medula, provocando a ereção e uma possível ejaculação. Se este processo for feito com o intuíto de reprodução, o esperma pode ser colocado em um recipiente estéril e posteriormente, com o uso de uma seringa, recolher o esperma e injetá-lo na vagina. Esta é uma inseminação artificial caseira, com pouco custo. Este esperma também poderá ser levado à um laboratório, afim de fazer uma inseminação artificial laboratorial.
Este método só poderá trazer sucesso em casos onde o arco reflexo esteja presente.
A estimulação elétrica poderá ser utilizada em qualquer tipo de lesão. O processo consiste em introduzir ao ânus um estimulador elétrico, até que chegue a região próxima a próstata. Estes estímulos provocarão a ejaculação. O esperma será recolhido para futura inseminação artificial. Tal processo deverá ser feito em local adequado, como consultórios médicos, clínicas ou hospitais, sempre sob supervisão de médico especialista em disfunção sexual em lesão medular.
Os espermatozóides também podem ser recolhidos diretamente dos testículos, através de seringa ou por uma especie de biópsia, retirando uma mínima porção.
Ao voltar ejacular, depois de tempos prolongados de ausencia, o esperma terá uma coloração escuro e pouca densidade. A medida em que as ejaculações forem ocorrendo, o esperma começará a adquirir coloração mais clara e maior densidade, até chegar aos padrões normais, caracterizando um esperma de boa qualidade.


Feminino

O aparelho reprodutor feminino é composto basicamente por dois ovários, duas trompas, útero, vagina, pequenos lábios, grandes lábios e clitóris.
Os ovários são os locais onde se localizam as células reprodutoras femininas, chamadas de óvulos.
As trompas são dutos pelos quais os óvulos são transportados, desde os ovários até o útero.
O útero é o local onde uma nova vida se desenvolverá, caso haja uma fecundação.
A vagina corresponde ao canal localizado entre o colo do útero e a parte externa do órgão genital.
Os pequenos lábios se localizam na entrada da vagina e os grandes correspondem à parte mais externa.
O clitóris é composto por um tecido erétil, localizado à parte mais frontal da parte externa da genitália.

VISTA LATERAL DIREITA
VISTA FRONTAL
VISTA FRONTAL




Ovulação e Menstruação

Durante o período em que estão aptas à reprodução, as mulheres passam por um ciclo menstrual, com a duração média de 28 dias. Durante este período, ocorre o amadurecimento do óvulo, até chegar o momento em que ele é liberado do ovário e segue para a trompa. Neste momento, caso haja a fertilização, ou seja, a união do óvulo com o espermatozóide, uma nova vida começará a desenvolver-se, seguindo até o útero e se alojando em sua parede, tranformando-se em embrião e posteriormente em feto, desenvolvendo-se até o momento do nascimento. Caso não ocorra a fecundação, toda a preparação que o útero criou para receber a nova vida, será eliminada pelo corpo, o que levará à menstruação.


Lubrificação e Contracções Vaginais

Frente a algo que lhe cause excitação, como aromas, situações, pensamentos, ou mesmo com algum ato mecânico, como toques nos órgãos genitais ou em regiões próximas, a vagina e regiões externas do órgão genital produzem uma lubrificação.
No orgasmo, a vagina apresenta contracções de maior ou menor intensidade, dependo do grau de excitação.


Gravidez e Parto

A gravidez acontece quando existe a fertilização, ou seja, a união do óvulo com o espermatozóide, e posteriormente o alojamento desta nova vida no útero, transformando-se em embrião e mais tarde em feto. Preso ao útero, o feto se desenvolve, recebendo alimentos e oxigênio da mãe atravéz do sangue, até alcançar o tempo necessário para o seu nascimento. Este tempo corresponde a aproximadamente 9 meses, contados a partir da fertilização.

FECUNDAÇÃO



O nascimento pode acontecer por parto normal ou através de uma cirurgia para a retirada do bebê. O parto normal será possível quando as contrações úterinas e a dilatação do colo forem o suficiente para expulsar o bebê do corpo da mãe. Na passagem do bebê pela colo, vagina e pela área perineal, fortes dores podem ser geradas. Caso as contrações e dilatação não sejam o suficiente, a mãe será submetida a uma cirurgia para a retirada do bebê.


Ovulação e Menstruação - Lesão Medular

No início da lesão, a mulher pode entrar na fase de amenorréia, onde temporiamente ficará sem ovular e menstruar. Tal período tem uma duração média de alguns dias, podendo alcançar até alguns meses. Terminada esta fase, a ovulação e menstruação volta a ocorrer como antes da lesão e a mulher poderá ter filhos normalmente, desde que seja acompanhada por médicos genecologistas e obstetras especialistas em lesão medular, para que haja toda uma orientação sobre os cuidados especiais e os procedimentos para uma gravidez tranquila e sem riscos.


Lubrificação e Contrações Vaginais - Lesão Medular

Tanto a lubrificação como as contrações vaginais, podem sofrer alterações devido a lesão. Para aumentar a lubrificação, deverá ser usado algum tipo de creme especial, afim de evitar ferimentos durante o intercurso sexual.


Gravidez e Parto - Lesão Medular

A mulher com lesão medular pode ter filhos normalmente. É imprescindível ter um acompanhamento médico especializado, por genecologistas e obstetras especialistas em lesão medular, para que haja toda uma orientação sobre os cuidados especiais e os procedimentos para uma gravidez tranquila e sem riscos.
Os cuidados são praticamente os mesmos que uma mulher com lesão medular tem que ter com o seu corpo no dia a dia, más todos eles têm que ser reforçados. Na alimentação, a quantidade de fibras deverá ser aumentada, pois a medida em que o bebê se desenvolve, a massagem abdominal para a evacuação vai ficando mais difícil, dificultando assim o processo. Os exercícios respiratórios deverão ser feitos ou aumentados, porque, com o crescimento do bebê, a ventilação dos pulmões pode ficar diminuída, devido a falta de lugar para a expansão. Estes exercícios também serão importantes para aumentar a capacidade respiratória, para que, frente a uma gripe ou resfriado com um consequente acúmulo de secreção pulmonar, não haja a falta de ar. Os cuidados com a bexiga também deverão ser reforçados, afim de evitar infecções urinárias, para que não haja a necessidade da ingestão de antibióticos, o que pode ser prejudicial ao bebê, pois todo o tipo de substância que a mãe ingere acaba caindo na corrente sanguínea e levada até o bebê, que se alimenta do sangue da mãe. Geralmente, durante a gravidez, as pernas podem sofrer de inchaços. Na lesão medular, este fato pode ser agravado, devido as alterações na circulação sanguínea, pelo fato da lesão no SNA. Para contornar tais problemas, a mulher deverá usar meias elásticas e fazer repousos regulares, posicionando as pernas em elevação, na posição de decúbito dorsal ou em inclinação do tronco, para que ocorra o retorno venoso dos pés e pernas.
O nascimento pode ser por parto normal ou cesária, conforme a evolução do trabalho do parto, pois as contrações e a dilatação não dependem da medula espinhal. Mesmo não havendo sensibilidade nas regiões ligadas diretamente ao parto, é necessário que se faça todo o trabalho de anestesia, pois tais transformações durante o parto podem levar a uma crise autonômica hipertensiva.
A amamentação também não sofrerá nenhum tipo de alteração, portanto poderá e deverá ser feita normalmente.

infecções como amenizar a situação

Beber muitos líquidos.
Ao 1º sinal de infecção urinária comece a beber muita água. Deve beber nas primeiras 24 horas o máximo de água que puder, pelo menos 8 a 10 copos dia (no caso de incontinência urinária não o deve fazer).

Urine bastante.
Sempre que tiver vontade de urinar faça-o. Tentar segurar a urina é o pior que pode fazer.

Tome um banho de água quente.
Nos casos de dores abdominais use compressas quentes ou uma botija, pois além de aliviar facilita a circulação sanguínea.

Use roupa interior de algodão.
Nos homens é preferível usar boxers em vez dos vulgares slipes.

Não beba álcool.

Lave-se muito bem após ter relações sexuais.

Utilize sempre preservativo.





Resistência das Bactérias aos Antibióticos.



A resistência aos antibióticos por parta de bactérias começa a tornar-se agora numa potencial ameaça para a nossa sociedade.
Doenças infecciosas como pneumonia , meningite e febre tifóide que virtualmente desapareceram depois do aparecimento dos primeiros antibióticos, estão gradualmente a reaparecer com a característica de estarem cada vez mais "fortes".
Enquanto que em 1942 a maior parte de estripes de Staphylococcus aureus no mundo eram susceptíveis em relação á Penicilina G , hoje mais de 95% de Staphylococcus aureus são resistentes a Penicilina , Ampicilina e aos mais diversos tipos de penicilinas O uso excessivo e indiscriminado por parte da população, é sem duvida a maior causa entre muitas do desenvolvimento das resistências. Temos pois de deixar de usar os antibióticos , como se estes fossem caramelos , caso contrario arriscamo-nos entrar numa era pior que antes do aparecimento dos mesmos.

O Arándano vermelho evita a adesão da, E. Coli.

O Arándano vermelho tem-se utilizado durante anos como remédio para prevenir infecções urinarias.

Pensava-se que a sua acidez impedia a proliferação bacteriana, mas este mecanismo resultou não ser o correcto.
O conceito de saudável, associado à fruta esta deixando de ser um termo abstracto à medida que diversas investigações concretizam os mecanismos por os que cada fruto proporcionam benefícios ao organismo.

Entre as denominadas frutas do bosque, também se enquadra um género com propriedades benéficas.
Tal é o caso do Arándano vermelho, conhecido em inglês como cranberry, que segundo estudos recentes, protege das infecções urinarias, por meio de um mecanismo que previne a adesão das bactérias ao trato urinário. Durante anos o Arándano vermelho se utilizou como remédio tradicional para as infecções urinarias, ainda que se desconhecia a forma como actuava.
A hipótesis mais divulgada era a de que a acidez do Arándano vermelho impedia as bactérias ( fundamentalmente a E. Coli) de se reproduzirem, contudo investigações recentes revelaram que o mecanismo de protecção é outro.

Segundo identificou a equipa de Amy Howell do centro Marucci de investigação em Blueberry da Universidade de Nova Jersey (Estados Unidos)
um composto da citada fruta, as proantocianidinas, impedem a bactéria E. Coli de aderir-se as células uroepiteliales, evitando a sua proliferação, e que por fim infectem.
Alem de tudo confirmaram que a fruta não impede a adesão de outras células, revelando uma acção muito especifica.

Numa época em que o numero de bactérias resistentes a antibióticos cresce alarmantemente a descoberta de novos meios para lutar contra as infecções bacterianas é alentador, reconheceu Itzhak Ofek, da Universidade de Tel Aviv, em Israel, e que participou num simpósio sobre o papel do arándano vermelho na prevenção de doenças, realizado na Royal Society of Medicine, em Londres.

O arándano vermelho cresce em condições de alta disponibilidade aquática.

Os arándanos constituem um grupo de espécies nativas principalmente no hemisfério norte, que pertencem ao género Vaccinium da família das Ericáceas.
Das espécies cultivadas as de maior importância são o Arándano Alto (highbush), que representa más do 80% do total das demais espécies cultivadas, exceptuando o arándano (cranberry). Segue, sobre a base da mesma análises, a espécie Olho de Coelho (rabbiteye), com uma proporção de 14% e outras espécies como a North Country (Vaccinium angustifolium hybrid).


NOME VULGAR NOME CIENTIFICO TIPO DE CULTIVO
Arándano alto (Highbush) Vaccinium corymbosium L. Plantação
Arándano olho de Coelho (Rabbiteye) Vaccinium asteireade Plantação
Arándano (Cranberry) Vaccinium  macrocarpon Plantação
Arándano Europeu (Ligonberry Vaccinium vitis-idaea Plantação
Numa dieta baseada em 2000 calorias/dia esta composição nutricional, numa porção de 142 gr., representa entre os seus componentes mais relevantes, o aporte do 1% de gorduras, e 9% de carboidratos, o 14% de fibra e o 15% de vitamina C. Em sínteses, é um excelente alimento, especial para dietas hiposódicas e hipocalóricas e com um grande nível de fibra e vitamina C, cujas virtudes são bem conhecidas.

Ultimamente desde o âmbito científico se promociona o arándano como um poderoso antioxidante, redutor do colesterol e protector de riscos cardiovasculares.

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DO ARÁNDANO C/142 GR
Calorías

100,00 Kcal.

Zinc

0,16 mg.

Proteínas

0,97gr.

Cobre

0,09 mg.

Gurduras

1,00 gr.

Magnesio

0,41 mg.

Carbohidrátos

20,50 gr.

Vitamina C

18,90 mg.

Fibra

3,00 gr.

Tiamina

0,07 mg.

Calcio

9,00 mg.

Riboflamina

0,07 mg.

Ferro

0,24 mg.

Niacina

0,52 mg.

Magnesio

7,00 mg.

A. Pantoténico

0,13 mg.

Fósforo

15,00 mg.

Vitamina B6

0,05 mg.

Potasio

129,00 mg.

Folacina

9,30 mg.

Sodio

9,00 mg.

Vitamnia A

145,00 IU

assunto chato escaras ou ulcera de pressão


A ESCARA ou ÚLCERA DE DECÚBITOS decorre da compressão e a conseqüente falta de oxigenação e nutrição dos tecidos (pele, mucosas e tecidos subjacentes), quando uma pessoa com diminuição da mobilidade permanece na mesma posição por longos períodos, como os portadores de lesões neurológicas, por exemplo. 


A prevenção é também aqui o melhor remédio, obtenha uma boa almofada. Para mim, as de pressão alterna a ar, são as que oferecem um melhor desempenho, "mas só a almofada não faz milagres"Certo é que nem todos podem mudar de posição para que o peso exercido sobre os tecidos, nunca incida mais que uns minutos na mesma área, mas podendo, esta será a melhor técnica de evitar estas malfadadas escaras.Aqueles que podem devem controlar todas as áreas susceptíveis de contrair escaras, massajando e aplicando pomadas indicadas, assim como evitar longos períodos de pressão sobre o mesmo ponto.
Quando uma escara se manifesta geralmente já é muito tarde, pois os tecidos já estão bastante mal tratados, a partir desse momento a única solução éparar de exercer pressão sobre essa área e fazer os tratamentos indicados.O Canal da penunbraUma escara mal cuidada vai crescendo em área e profundidade a uma velocidade alarmante, uma escara com um desenvolvimento de uma semana pode levar meses a desaparecer e provavelmente só se consegue com cirugia.
Escaras que perdem muitos líquidos, "basicamente proteínas", que exalam odores fortes, que geram febres,são escaras mal cuidadas e a caminho do Hospital, e as responsáveis por uma debilidade crescente do hospedeiro.
O recurso a intervenções cirugicas de Plástica, só funciona enquanto os tecidos na área afectada o permitem, o melhor Hospital para este tipo de tratamento é sem duvida o Hospital da Prelada no Porto, são especialistas em queimaduras, e realmente excelentes profissionais.
Este vosso servidor, aprendeu a evitar as escaras à custa de sete Operações Plásticas, dessas, duas no
Hospital da Prelada,
à dois anos que me livrei desse martírio investindo na Prevenção.

J. Leones Lima.

Parece impossível mas é mesmo real


De: Wiliam César Alves Machado.


A ESCARA ou ÚLCERA DE DECÚBITOS decorre da compressão e a conseqüente falta de oxigenação e nutrição dos tecidos (pele, mucosas e tecidos subjacentes), quando uma pessoa com diminuição da mobilidade permanece na mesma posição por longos períodos, como os portadores de lesões neurológicas, por exemplo. É importante que se considere o oxigênio e nutrientes transportados pela corrente sangüínea, como elementos imprescindíveis para a preservação da integridade cutânea e dos tecidos subjacentes, sem os quais a incidência de escaras torna-se risco potencialmente maior, particularmente quando comprimida área corporal próxima de proeminências ósseas. Freqüentemente, por falta de observação e/ou o cuidado de se oferecer ajuda para mudar de posição ou, ainda nos casos de perdas significativas do nível de consciência (confusão mental, agitação psicomotora, etc), a imobilidade aumenta os riscos de se desenvolver processo de necrose do tipo escaras.

Dentre os vários factores de risco para o desenvolvimento de escaras de decúbito, poderíamos destacar a limitação dos movimentos activos, estados nutricionais debilitados, nível de consciência comprometido, perda da sensibilidade tátil e/ou térmica, estresse, etc., além da falta de atenção e cuidado daqueles encarregados de ajudar a pessoa nas mudanças de decúbitos, seja no âmbito do atendimento institucionalizado (hospitalar), seja em nível domiciliário. Os primeiros sinais aparecem na forma de áreas hiperemiadas (avermelhadas), localizadas próximas de grandes proeminências ósseas, como na região sacro-coccígea (final da coluna - muito freqüente), calcâneos, joelhos, escápulas, nádegas, lateral da coxa, dentre outras. Por isso, recomenda-se friccionar bem as regiões avermelhadas com creme hidratante e/ou anti-séptico até que a coloração da pele retome o aspecto normal, visando estimular a circulação de sangue e, conseqüentemente, a oxigenação e nutrição da área.

O quadro de compressão das áreas corporais é altamente dolorido para as pessoas que preservaram a sensibilidade (freqüentemente portadores de lesão cerebral), o que para aqueles que perderam a sensibilidade tátil e térmica (portadores de lesão medular) pode representar maior risco de o processo progredir e culminar com a formação de feridas (escaras), em decorrência de se permanecer numa posição por longo período sem perceber que a área de atrito está sendo altamente comprometida. Por isso, recomenda-se aos paraplégicos e demais usuários de cadeira de rodas o movimento de elevação do acento da cadeira de 4 em 4 horas, por cerca de 3 minutos, visando a revascularização da área comprimida. No que tange à falta de força muscular e à limitação de movimento dos tetraplégicos, ajuda se faz necessária para que as áreas de atrito com o assento da cadeira sejam revascularizadas, em período de 4 em 4 horas, em média.

Por outro lado, aqueles que preservaram a sensibilidade, ainda que estejam impossibilitados de se expressar verbalmente, anseiam que alguém tome a iniciativa de aliviar seu sofrimento calado. Na fase aguda, ou seja, os primeiros 14 dias pós-acidente, lembro muito bem o quanto me sentia angustiado em não poder me comunicar verbalmente com meus prestadores de cuidados e pedir que me trocassem de posição no leito, enquanto todo meu corpo mais parecia pesar algumas toneladas com a sensação de que as costas, calcâneos e a bunda estivessem em chamas. Da mesma forma, nos longos e sofridos primeiros 90 dias, já internado numa instituição especializada em reabilitação, quando ainda era tetraplégico e dependia da boa vontade e rara disposição de algum membro da equipe de enfermagem em se prontificar a aliviar o desconforto causado pela excessiva ardência nas nádegas e dorso das coxas (Machado 1999).

Exato por isso, todo cuidado é pouco, visto que a isquemia tecidual (ausência de sangue localizada ou uma grande redução de fluxo sanguíneo) progride muito rapidamente para um aspecto cianosado (roxo) e a formação de bolha que se rompe facilmente. Enfim, uma escara pode aparecer em poucos dias, mas para cicatrizar leva muitos e muitos outros, além de muito sofrimento. Felizmente, não foi o que aconteceu comigo, dado que meus prestadores de cuidados, na fase aguda de minha lesão cerebral, estiveram atentos às sistemáticas mudanças de decúbitos de 2 em 2 horas, enquanto estive internado num hospital geral. Atendimento que se estendeu na fase de reabilitação, embora com menor freqüência, dada força da política e filosofia institucional.

Por outro lado, pude acompanhar de perto a evolução assustadora e os danos que uma escara pode trazer para os paraplégicos com lesão medular que compartilhavam comigo o mesmo espaço na enfermaria. Como eles haviam perdido a sensibilidade tátil e térmica, eram poupados da dor física, embora alegassem um tipo de dor algo subjetiva, que transcende a realidade tangível - a dor de não sentir o próprio corpo (Machado 2000).

Vale ressaltar que as pessoas de pele escura e/ou negra devem atentar para as seguintes características da pele: a) parece mais escura do que a pele ao redor (arroxeada/tom azulado); b) pode estar esticada, brilhante ou endurecida e o edema (inchação) pode ocorrer com intensidade de mais de 15 mm de diâmetro; c) pode apresentar um tom arroxeado/azulado; d) quando tocada pela primeira vez, a pele apresenta-se morna, se comparada com a pele ao redor, sendo que mais tarde ela tende a se tornar uma área fria - caracterizando sinal de desvitalização do tecido.

No que diz respeito aos portadores de lesões medulares a atenção deve ser redobrada, independentemente da cor da pele pois, como perdem a sensibilidade tátil e térmica, ficam notadamente mais vulneráveis aos processos de escarificações de pele e mucosas por permanecer longos períodos na mesma posição, sem que o corpo dê algum sinal objetivo de desconforto. Entretanto, faz-se necessário esclarecer que nos casos de lesão medular a limitação de movimentos está na dependência da área ou vértebra lesionada de paraplégicos ou tetraplégicos. Para os paraplégicos, na fase aguda da lesão, é importante chamar a atenção para o risco de contrair escaras, primeiramente ajudando nas mudanças de decúbitos e/ou orientando para que eles assumam medidas preventivas de longo prazo, tão logo obtenham equilíbrio de tronco e força muscular para desempenhar sozinhos tais funções. Já para os tetraplégicos as medidas preventivas devem receber mais destaque, devido, muitas vezes, à total incapacidade de exercer qualquer força muscular e coordenação/controle de movimentos voluntários, o que requer do prestador de cuidados atenção redobrada na prevenção de escaras com sistemática implementação de mudanças de decúbitos na fase aguda, além de orientar para o autocuidado após alta institucional e acompanhar os progressos funcionais em nível domiciliário.

Os parâmetros usados para avaliar os possíveis riscos de se adquirir escaras são: condição física (boa, média, ruim e muito ruim), estado mental(alerta, apático, confuso, estupor e inconsciente), continência (totalmente controlado, geralmente controlado, mínimo controle e ausência de controle)atividade (ambulante, anda com ajuda, sentado na cadeira e acamado), mobilidade (plena, ligeiramente limitada, muito limitada e imóvel) e estado nutricional (bom, médio e pobre). Vale a pena acrescentar os seguintes aspectos relativos à pele: cor (pálida, rosada, acinzentada, avermelhada, cianótica, ictérica e outras), umidade (úmida, seca, oleosa e outras), temperatura (fria, fresca, morna e quente), textura (lisa, áspera, fina/transparente, escamosa, com crostas e outras).

Medidas de prevenção: retrato de uma experiência concreta
Investigando a importância do toque como instrumento eficaz na prevenção de escaras FIGUEIREDO, MACHADO e PORTO (1996) observaram que - no decorrer de 150 dias de cuidados de enfermagem em reabilitação para um cliente (inicialmente tetraplégico que evoluiu para paraplégico) -embora a pessoa permanecesse sentada cerca de 10 horas na cadeira de rodas, alternadas com transferências para o tatame no setor de hemiplegia e terapia ocupacional; ficasse na cadeira higiênica por cerca de 1 hora diária (30 minutos para evacuar e 30 para seu banho) e tivesse mobilidade reduzida para as mudanças de decúbitos no leito durante a noite; ainda assim seu corpo não desenvolveu processo de escara. Tudo resultou da implementação de um sistemático esquema de cuidados nos 90 minutos diários de visita, quando passaram a seguir um ritual de CUIDAR que envolvia toda a dimensão e condição humana dos sujeitos envolvidos a saber: massagear a região glútea, face posterior das coxas, pés e artelhos; escovar os dentes; limpar cada narina; colocar patinho; retirar e despejar o patinho; colocar descongestionante nasal (uma enfermaria insalubre de 6 leitos do SUS); colocar colírio; limpar o rosto com creme; limpar a região pubiana; ajustar almofada de alpiste na região sacra, etc. É importante acrescentar que a massagem com creme anti-séptico/hidratante, nos 150 dias, consumiu nada menos de 15 litros do produto somados a muito empenho e energia de bem-querer dos prestadores de cuidados. Não fosse isso, por certo, ele teria adquirido alguma escara.

Quanto ao uso de almofada de alpiste, embora a idéia possa parecer meio bizarra, funciona muito bem e proporciona conforto capaz de reduzir substancialmente a sensação de ardência na área de atrito, devido ao deslizamento de seus pequenos grãos com a casca cintilante de tanta celulose e a pequena capacidade de armazenar temperatura ambiente. Eu mesmo usei um bom tempo, vindo, mais tarde, substituir por uma de GEL que dava mais estabilidade e equilíbrio de tronco. Já as almofadas de ar e/ou água, mesmo sendo alternativas para uso de curto prazo na prevenção de escaras, tendem a comprometer o equilíbrio do tronco e a estabilidade postural.

As medidas preventivas de úlceras ou escaras de decúbito devem ser uma prioridade no processo de cuidado aos clientes com restrições na mobilidade, pois com a integridade da pele e mucosas diminuída, devido à falta de circulação sanguínea (oxigenação e nutrição), os fatores de risco aumentam substancialmente.

Atenção e observação especiais devem ser dirigidas à mobilidade e/ou capacidade de o indivíduo controlar seus movimentos, particularmente no que diz respeito às condições muito limitadas, ou seja, aquele que pode necessitar de ajuda para iniciar os movimentos como virar, levantar, puxar, equilibrar e/ou ficar na posição sentado, dado que contraturas do tipo espásticas podem requerer cuidados e técnicas específicos. Da mesma forma, quando a pessoa fica estática e/ou imóvel na cama, demonstrando incapacidade de mudar sozinha de posição, portanto, totalmente dependente de ajuda para as mudanças sistemáticas de decúbitos e, notadamente muito mais vulnerável a adquirir escaras. Nesses casos deve-se recorrer ao uso de colchão do tipo caixa de ovo, bastante conhecido no mercado, além de ser produto de custo razoável, se tomarmos como exemplo outras opções muito mais onerosas.

Nas mudanças de decúbitos deve-se observar o aspecto e a integridade da pele próxima das áreas com grandes proeminências ósseas, improvisando a colocação de travesseiros entre as pernas e outras medidas de conforto. São quatro as opções mais comuns para as mudanças de decúbitos, a saber: ventral (barriga para baixo); dorsal (barriga para cima); lateral direito e lateral esquerdo. O tempo ideal para se permanecer numa ou outra posição dependerá exclusivamente de o cliente apresentar queixa de desconforto, dor, mal-estar, para que seja mudado de posição. Via de regra, adota-se o esquema de mudanças de 4 em 4 horas, porém deve ser adequado a cada caso em suas singularidades. Ademais, recomenda-se evitar o lado que esteja com escara, por exemplo, se o cliente tem uma escara na região coxo-femural direita, não seria indicado permanecer em decúbito lateral direito.

Para reforçar as medidas preventivas é importante observar e avaliar a aceitação da dieta para traçar perfil nutricional, considerando que a pessoa bem nutrida tem menor possibilidade de desenvolver escaras. O mesmo se aplica aos aspectos de continência e higiene, posto que aqueles que apresentam incontinência urinária e fecal ficam mais expostos ao risco de desenvolver escaras, em face do teor ácido e corrosivo das fezes e urina acumulados por horas em contato com a pele íntegra.

Quando a pessoa permanece deitada ou sentada por longo período, o peso do corpo exerce pressão sobre as proeminências ósseas e, conseqüentemente a pele adquire coloração esbranquiçada decorrente da isquemia na área, tom que dá lugar ao avermelhado da hiperemia reativa, como resposta ao súbito aumento do fluxo de sangue na região antes comprimida. É importante esclarecer que a hiperemia reativa é uma resposta compensatória, eficaz e visível da vasodilatação localizada, somente se a pressão na pele for removida antes dela adquirir tom e aspecto cianosado, seguido de bolhas que se rompem facilmente e necrose.
Curativos de escaras
Técnica
1. Lavar as mãos em água corrente.
2. Usar detergente anti-séptico e/ou sabão neutro.
3. Calçar par ou mão de luva de procedimento (dependendo do aspecto da lesão).
4. Usar éter ou benzina para remover o adesivo do curativo "velho", tomando cuidado para soltar os pelos aderidos ao adesivo e observar reações alérgicas.
5. Limpar a área ao redor da ferida com gaze embebida em soro fisiológico ou água fervida, fazendo movimentos no sentido de dentro para fora (descartar gaze após uso).
6. ATENÇÃO: Nunca fazer movimento no sentido de fora para dentro da ferida, pois irá contaminar ainda mais e comprometer o processo de cicatrização.
7. Fazer anti-sepsia da ferida com bolas de algodão embebidas em álcool iodado e/ou PVPI (POVIDINE tópico).
8. Com outra gaze seca, remova com movimentos suaves os restos de tecido morto (necrosado) e as secreções (pus).
9. Aplique quantidade do medicamento indicado, no caso de creme ou pomadas, procure encher a ferida até a metade (nós, particularmente, preferimos optar pela urinoterapia pelas suas inúmeras vantagens). Confira no artigo URINOTERAPIA e ESCARAS de nosso site.
10. Cubra o ferimento com camadas de gaze e/ou gaze em compressa do tipo coxim, como medida de conforto e preventiva de possíveis atritos, fricções, etc.
11. A fixação do curativo deve ser com adesivo antialérgico, pegando bem na borda da gaze em compressa para deixar o ferimento o mais arejado possível.
12. Trocar o curativo sempre que necessário (na dependência da drenagem de secreção, após banho, incontinências, etc.) - avaliando cada caso em suas características especiais.
13. Procurar deixar a pessoa bem acomodada e confortável, evitando posição que comprima a área da lesão.
14. Fazer e/ou orientar sobre a importância das mudanças de decúbitos como medidas preventivas de complicações das escaras existentes, além do potencial para o surgimento de outras.
15. Retire a luva e lave as mãos.
Avaliação
1. Observar sistematicamente o aspecto externo do curativo quando das mudanças de decúbitos.
2. Em face da presença excessiva de secreção purulenta e/ou sero-sanguinolenta, proceder à troca do curativo, independentemente de se estar com esquema de horário preestabelecido para as trocas.
3. Atentar para o aspecto geral da ferida, em especial para o surgimento de uma espécie de camada de tom vermelho e aparência esponjosa em granulação, típicas de respostas favoráveis ao processo de cicatrização, evitando, portanto, tentar remover nos procedimentos de limpeza da área.
4. Caso o procedimento esteja sendo feito em domicilio, solicitar orientação de um enfermeiro ou médico acerca da evolução do quadro.

o que é uma lesão medular?



A lesão medular pode ocorrer em diversas alturas e formas, por diversas causas. Conforme a altura na medula e gravidade da lesão, haverão mais ou menos comprometimentos dos movimentos, sensibilidade, controles de esfincteres, funcionamento dos órgãos, circulação sanguínea e controle de temperatura, pois, além da lesão na medula, pode ocorrer também uma lesão no sistema nervoso autônomo ou alterações no mesmo, devido a lesão causada na medula. A lesão ocorre devido a morte dos neurônios da medula e a quebra de comunicação entre os axônios oriundos do cérebro e suas conexões com os neurônios da medula, interrompendo assim, a comunicação entre o cérebro e todas as partes do corpo que ficam abaixo da lesão.


Lesões Traumáticas ou Não-Traumáticas - Processo da Lesão

As lesões podem ser de origem Traumáticas ou Não-Traumáticas, conforme o seu fato gerador. Dois exemplos para melhor compreensão: caso uma pessoa sofra um acidente, tenha uma fratura de coluna e uma consequente lesão medular, esta será de origem Traumática; caso uma pessoa tenha um desenvolvimento tumoral na medula ou em regiões próximas, com uma consequente lesão medular, está será de origem Não-Traumática.

Lesões Traumáticas

As lesões Traumáticas podem ser originadas em acidentes automobilísticos, quedas de alturas, mergulhos em locais rasos, por ferimentos com armas brancas, por ferimentos com armas de fogo(projétil), etc. Quando ocorre um trauma na coluna vertebral, ou seja, uma fratura, uma ou mais vértebras podem se deslocar, provocando uma compressão sobre a medula, ou alguns fragmentos de ossos podem invadir o canal medular, ou ainda, ambos os casos conjuntamente.


FRATURA DE COLUNA COM POSSÍVEL LESÃO MEDULAR
FRATURA DE COLUNA SEM LESÃO MEDULAR



Tais ocorrências, num primeiro momento, provocam a primeira lesão, onde alguns neurônios, oligodendritos e antrocitos são mortos e alguns axônios são rompidos. Em um segundo momento, tem inicio a lesão secundária, onde, na tentativa de conter o processo de lesão, as células de defesa começam a destruir outras células. Ainda na lesão secundária, também ocorre a morte de células por falta de nutrientes e oxigênio, pois vários vasos sanguíneos são rompidos, não chegando assim, o oxigênio e nutrientes necessários para a sobrevivência das mesmas.


Lesões Não-Traumáticas

As lesões de origem Não-Traumáticas podem ser geradas por vários fatores, como tumores que comprimem a medula ou regiões próximas, acidentes vasculares e hérnias de disco, todos gerando o corte ou diminuição do fluxo sanguíneo, acarretando assim a diminuição da chegada de nutrientes e oxigênio até às células da medula, com uma consequente morte celular. 


TUMOR ÓSSEO
TUMOR INTRA-MEDULAR
TUMOR EM CAUDA EQUINA
TUMOR EM CAUDA EQUINA




Tumor ósseo com compressão medular
Retirada cirúrgica com provável comprometimento neurológico
Tumor comprimindo os nervos da cauda
Retirada cirúrgica com provável comprometimento neurológico

TUMOR ADERIDO À RAÍZ
MEDULA APÓS RETIRADA DO TUMOR
TUMOR ENGLOBANDO RAÍZ
TUMOR ENGLOBANDO RAÍZ




Tumor aderido à raízes nervosas
Com a retirada do tumor, algumas raízes foram removidas
Tumor englobando raíz - em cirurgia, a raíz poderá ser retirada
Tumor comprimindo a medula

TUMOR - VASO SANGUÍNEO
TUMOR
HÉRNIA DE DISCO



O crescimento desordenado de um vaso sanguíneo poderá levar a uma compressão medular
 
A hérnia de disco pode ser causada por má postura, excesso de peso ou mesmo desgaste do disco. Ela ocorre quando a parte externa e mais resistente se rompe, fazendo com que a parte gelatinósa migre para tal região, levando a uma compressão das raízes nervosas e/ou da medula.
Existem algumas infecções, causadas por virus ou bactérias, que podem acometer a medula. Estas ocorrências podem gerar a morte das células, o que também leva à uma lesão.

Segmento de Medula com Lesão
ESQUEMA DA LESÃO
  

  
 O esquema representa uma forma de lesão na medula.
Foi formada uma cavidade interna, preenchida por uma substância líquida e por diferentes células mortas e estruturas lesionadas, que mais tarde serão processadas pelo organismo. Suas bordas são circundadas por cistos, formando uma espécie de cicatriz. Alguns axônios permaneceram intactos, com a camada de mielina totalmente preservada, continuando a conduzir todas as informações. Outros axônios, mesmo sem lesões, não serão capazes de conduzir as informações, pois as camadas de mielina foram destruidas. Os demais, foram lesionados, provocando a interrupção das transmissões de comandos e sensações.
   


Lesões Completas ou Incompletas - Movimentos e Sensibilidade - comprometimentos

Quanto mais alta for a lesão na medula, ou seja, quanto mais próxima à cabeça, maior será a perda de movimentos e sensibilidade, e quanto mais baixa a lesão, mais movimentos e sensibilidade a pessoa terá. As lesões podem ser completas, quando lesam totalmente determinada altura da medula, não havendo nenhum movimento ou sensibilidade abaixo do nível de lesão, ou, incompletas, quando lesam parcialmente a medula, podendo haver movimentos e/ou sensibilidade abaixo do nível da lesão.

Se a lesão acometer a medula cervical, ela provocará uma tetraplegia(comprometimento dos quatro membros - braços e pernas), caso contrário, se a lesão ocorrer na medula toráxica, lombar ou sacral, ela provocará uma paraplegia(comprometimento de dois membros - pernas). Caso ocorra uma lesão na cauda equina, esta será de sistema nervoso periférico, sendo uma lesão de cauda equina e não uma lesão medular, o que também provocará uma paraplegia.


Paralisia Flácida ou Reflexa - Mecanismo da Espasticidade - Choque Medular


Uma lesão de cone medular e/ou de cada equina, provocará uma paraplegia flácida, ou seja, não haverá nenhum tipo de reflexos ou movimentos involuntários(extensão ou flexão de membros - contrações de músculos do tronco) abaixo do nível de lesão. Em lesões acima da cauda equina e do cone medular, haverá a presença de reflexos e movimentos involuntários, também conhecidos como espasticidade, em todas as regiões do corpo localizadas abaixo do nível da lesão. Em suma, caso ocorra lesões correspondentes aproximandamente as alturas das vértebras T12/L1 e subsequentes, não haverá a presença de reflexos. Imediatamente após uma lesão, inicia-se uma fase chamada de choque-medular, onde não haverá a presença de nenhum tipo de reflexo, movimentos involuntários ou espasticidade, mesmo sendo uma lesão acima do cone medular. Esta fase tem uma duração média de alguns dias, mais pode se extender até à alguns meses. Ao término desta fase, caso não haja lesões comprometendo a cauda equina e/ou o cone medular, gradativamente os reflexos surgirão.

paraplegia


AS CAUSAS MAIS FREQÜENTES DA PARAPLEGIA - OU DA LESÃO MEDULAR - SÃO OS TRAUMATISMOS, OS PROCESSOS TUMORAIS E AS INFECÇÕES. OS TRAUMATISMOS QUE MAIS ATINGEM A MEDULA ESPINHAL SÃO AQUELES PRODUZIDOS EM ACIDENTES DE AUTOMÓVEIS, OU MERGULHO EM ÁGUAS RASAS. 

A LESÃO MEDULAR IMPEDE A PASSAGEM DOS IMPULSOS VOLUNTÁRIOS DO CÉREBRO PARA A MUSCULATURA E DAS SENSIBILIDADES CUTÂNEAS ATÉ O CÉREBRO. O CONTROLE VOLUNTÁRIO DA BEXIGA E INTESTINO TAMBÉM FICAM PREJUDICADOS, TENDO COMO CONSEQUÊNCIA A INCONTINÊNCIA E POSTERIORMENTE, RETENÇÃO DE URINA E FEZES. 

OS CUIDADOS COM A PELE SÃO MUITO IMPORTANTES NOS CASOS DE PARAPLÉGIA, PARA EVITAR FORMAÇÃO DE ESCARAS (FERIDAS) NOS LOCAIS DE CONTACTO DIÁRIO ENTRE COLCHÃO E PROEMINÊNCIA ÓSSEAS, DEVEM SER USADOS COLCHÕES DE ÁGUA E ASSENTOS ESPECIAIS, NESTES CASOS A HIGIENE CORPORAL É EXTREMAMENTE IMPORTANTE. 

O TRATAMENTO DO PACIENTE LESADO MEDULAR ESTÁ DIRECTAMENTE LIGADO À CAUSA BÁSICA; COMPRESSÕES POR FRACTURAS OU LUXAÇÕES, QUASE SEMPRE SÃO SUBMETIDOS A TRACÇÕES E POSTERIORMENTE CIRURGIAS. PROCESSOS TUMORAIS INTRA RAQUI, PRECISAM SER EXTIRPADOS. DOENÇAS INFECCIOSAS RESPONDEM BEM ÀS MEDICAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O AGENTE AGRESSOR (ANTIBIÓTICOS). 

EXISTEM ADAPTAÇÕES, ALGUMAS CONFECCIONADAS POR TERAPEUTAS OCUPACIONAIS, QUE POSSIBILITAM MAIOR DESEMPENHO FUNCIONAL E INDEPENDÊNCIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA, DAÍ SER FUNDAMENTAL A ACTUAÇÃO DO PROFISSIONAL EM TERAPIA OCUPACIONAL EM SEU PROCESSO DE REABILITAÇÃO, VALORIZANDO E REFORÇANDO O POTENCIAL FUNCIONAL DOS CLIENTES. 

A FISIOTERAPIA É EXTREMAMENTE BENÉFICA AO PACIENTE E TODOS OS LESADOS MEDULARES TERÃO QUE SER SUBMETIDOS A SESSÕES DE FISIOTERAPIA MOTORA. 

OS CUIDADOS COM A ALIMENTAÇÃO E INGESTÃO DE LÍQUIDOS TAMBÉM MELHORAM O FUNCIONAMENTO DE INTESTINO E BEXIGA, PERMITINDO AO DOENTE TER UMA PRÉVIA DE QUANDO IRÁ DEFECAR OU URINAR. 

hemiplegia no adulto


A HEMIPLEGIA NÃO É UMA DOENÇA: É UMA SEQUELA NEUROLÓGICA GRAVE DEVIDA A UM COMPROMETIMENTO CIRCULATÓRIO NO CÉREBRO COM CONSEQUÊNCIAS E COMPROMETIMENTO EM VÁRIOS NÍVEIS. O INDIVÍDUO ADULTO, QUE POR ALGUM MOTIVO SOFREU UMA LESÃO CEREBRAL, COMPROMETE UMA DETERMINADA ÁREA DO CÉREBRO. ESSA ÁREA É RESPONSÁVEL POR DETERMINADAS FUNÇÕES NO CORPO HUMANO; ENTÃO, DEPENDENDO DA ÁREA LESADA, TEREMOS:
· COMPROMETIMENTO SENSORIAL: FALHAS NA DEGUSTAÇÃO, TACTO E SENSIBILIDADE, OLFACTO, VISÃO E AUDIÇÃO; 

· COMPROMETIMENTO MENTAL: FALHAS NA MEMÓRIA, RACIOCÍNIO, ETC.

· COMPROMETIMENTO FÍSICO: É O QUE MAIS NOS CHAMA A ATENÇÃO NO HEMIPLÉGICO E TAMBÉM O QUE MAIS INTERESSA AO CAMPO DA FISIOTERAPIA. TEMOS ENTÃO COMPROMETIMENTOS A NÍVEL DE TÔNUS, COORDENAÇÃO, EQUILÍBRIO, ETC.

SE VOCÊ GOSTA DO ASSUNTO E QUER SE APROFUNDAR É BOM TOMAR CONHECIMENTO DA FISIOLOGIA DO SISTEMA MOTOR.

LESÕES NO CÓRTEX MOTOR - O ACIDENTE VASCULAR:

O ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL É, SEM DÚVIDA, O MAIOR CAUSADOR DE LESÕES NO CÉREBRO QUE ORIGINAM UMA HE-MIPLEGIA. A SUA CAUSA É, NORMALMENTE, OU UMA RUPTURA DE UM VASO (POR ANEURISMA, HIPERTENSÃO, ETC) OU POR TROM-BOSE DE UMA ARTÉRIA. EM AMBAS SITUAÇÕES UMA ÁREA DO CÉREBRO É LESADA DEVIDO À ISQUEMIA DECORRENTE.

CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO: ÁREA DO CÉREBRO (ÁREA PIRAMIDAL) QUE CONTÉM AS CÉLULAS PIRAMIDAIS GIGANTES OU CÉLULAS DE BETZ. A ÁREA PIRAMIDAL É IMPORTANTE PARA O INÍCIO DE MOVIMENTOS CONTROLADOS EXPERIÊNCIAS EM PRIMATAS INDICAM QUE REMOVENDO-SE PEQUENAS PARTES DESSA ÁREA CAUSARÁ DISTINTOS GRAUS DE PARALISIAS NA MUSCULATURA A QUE SE REFEREM (SEGUNDO HOMÚNCULO DE PENFIELD). CONSTATA-SE QUE A MUSCULATURA PERMANECE ÍNTEGRA MAS O CÉREBRO NÃO CONSEGUE MAIS CONTROLÁ-LA. HÁ UMA PERDA DO CONTROLE VOLUNTÁRIO (ESPECI- ALMENTE PARA OS MÚSCULOS DAS EXTREMIDADES). SE, APESAR DA REMOÇÃO, HOUVER UMA INTEGRIDADE DO NÚCLEO CAUDADO E DA ÁREA PRÉ-MOTORA ADJACENTE O ANIMAL AIN- PODERÁ REALIZAR MOVIMENTOS GROSSEIROS DOS MEMBROS PERDENDO, ENTRETANTO, O CONTROLE VOLUNTÁRIO DE MOVIMENTOS MAIS FINOS DAS EXTREMIDADES.

ESPASTICIDADE MUSCULAR CAUSADA POR GRANDES LESÕES DO CÓRTEX MOTOR E DOS GÂNGLIOS DA BASE. O CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO NORMALMENTE EXERCE EFEITO ESTIMULADOR TÔNICO CONTÍNUO SOBRE OS MOTONERÔNIOS DA MEDULA ESPINHAL E QUANDO OCORRE A LESÃO DO CÓRTEX MOTOR PRIMÁRIO OU INTERRUPÇÃO DO FEIXE PIRAMIDAL, O QUE SE SUCEDE É UMA HIPOTONIA. MAS MUITAS LESÕES COMPROMETEM, ALÉM DO CÓRTEX MOTOR, ESTRUTURAS MAIS PROFUNDAS, COMO É O CASO DOS NÚCLEOS DE BASE (GÂNGLIOS DE BASE). UMA LESÃO NOS NÚCLEOS DE BASE CAUSA UMA HIPERTONIA NA MUSCULATURA SUBORDINADA. SE A LESÃO OCORRE NO LADO ESQUERDO DO CÉREBRO A HIPERTONIA OCORRERÁ NA MUSCULATURA DO LADO DIREITO DO CORPO (TODAS AS VIAS MOTORAS CRU- ZAM PARA O LADO OPOSTO: DECUSSAÇÃO DAS PIRÂMIDES). QUANTO MAIOR A LESÃO DOS GÂNGLIOS: MAIOR A ESPASTICIDADE.

COMO A LESÃO NOS GÂNGLIOS LEVA À ESPASTICIDADE ? GRANDE PARTE DOS SINAIS ORIUNDOS DOS GÂNGLIOS SÃO INIBITÓRIOS E SE DIRIGEM DE VOLTA AO CÓRTEX MOTOR (PARA QUE POSSAM INIBIR O PRÓPRIO SISTEMA PIRAMIDAL) E PARA O TRONCO CEREBRAL (NO TRONCO: INIBEM A FORMAÇÃO RETICULAR E OS NÚCLEOS VESTIBULARES). SE DIMINUIR A INIBIÇÃO SOBRE O TRONCO, TANTO A FORMAÇÃO RETICULAR QUANTO OS NÚCLEOS VESTI- BULARES AUMENTARÃO SUA ATIVIDADE EXCITATÓRIA ORIGINANDO UMA HIPERTONIA. PORTANTO: A HIPERTONIA NA MUSCULATURA OCORRE DEVIDO À LIBERAÇÃO DA INIBIÇÃO DO TRONCO PELOS CONTROLES SUPERIO- RES.

TIPOS DE ESPASTICIDADE: 1) O ESPASMO MUSCULAR CONSEQUENTE À GRANDES LESÕES DO CÓRTEX MOTOR E DOS GÂNGLIOS DA BASE: O ESPASMO SE DÁ TANTO NA MUSCULATURA EXTENSORA QUANTO A FLEXORA. É ATIVADO PELOS MOTONEURÔNIOS ALFA DOS MÚSCULOS, ALÉM DA ATIVAÇÃO DOS FUSOS MUSCULARES. ISTO CAUSA UM ESPASMO MAIS RÍGIDO. 2) ESPASTICIDADE QUE OCORRRE NA RIGIDEZ DE DESCEREBRAÇÃO: O ESPASMO SE DÁ PRINCIPALMENTE NOS MÚSCULOS ANTI- GRAVITACIONAIS (SÃO ATIVADOS PELA HIPERATIVIDADE FUSAL (REFLEXOS EXTENSORES DOS FUSOS MUSCULARES)): É O ESPASMO EXTENSOR. 

deficiencia mental


A PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTAL TEM CONDIÇÕES DE CONVIVER EM SOCIEDADE, TRABALHAR, ESTUDAR E APRENDER A COMPORTAR-SE NO TRÂNSITO.

DEFICIÊNCIA MENTAL NÃO É DOENÇA MENTAL

ENTRE AS MUITAS NECESSIDADES QUE SE APRESENTAM AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA MENTAL, AQUELA DE QUE ELA MAIS CARECE É A CONVIVÊNCIA COM OUTRAS PESSOAS;

A SUA MANEIRA E A DO SEU JEITO, ELE PRECISA SAIR E SE COMUNICAR COM PARENTES, AMIGOS E PESSOAS EM GERAL;

TRATA-LO COMO PESSOA RESPEITANDO SUA DIGNIDADE, SEU POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO, INDEPENDENTEMENTE DA IDADE, É OBRIGAÇÃO DE TODOS;

SE FOR CRIANÇA, TRATA-LO COMO CRIANÇA. SE FOR ADOLESCENTE OU ADULTO, COMO TAL PRECISA SER CONSIDERADO;

SE A COMPREENSÃO FOR DE CRIANÇA, PRECISA SER ADVERTIDA DE QUE A RUA NÃO É LUGAR DE BRINCADEIRA.

CAUSAS DA DEFICIÊNCIA MENTAL

NÃO HÁ GRANDES DIVERGÊNCIAS SOBRE A ORIGEM DA DEFICIÊNCIA MENTAL. OS AUTORES, EM REGRAS, APONTAM TRÊS ETIOLOGIAS: A DE ORDEM BIOLÓGICA, A DE ORDEM PSICOLÓGICA E, POR ÚLTIMO, A SOCIOLÓGICA.

OBSERVANDO OS LIMITES E OS PROPÓSITOS DO NOSSO TRABALHO, MENCIONAREMOS, APENAS, CADA UM DOS TIPOS.

A CAUSA BIOLÓGICA COMPREENDE FACTORES PRÉ-NATAIS, PERINATAIS E PÓS-NATAIS. DENTRO DO PRIMEIRO GRUPO, PODEMOS ELENCAR OS FACTORES GENÉTICOS E CONGÉNITOS.

OS FACTORES PERINATAIS PODEM COMPREENDER O TRAUMATISMO OBSTÉTRICO, A HIPOXIA, A HEMORRAGIA, A PREMATURIDADE, A PÓS-MATURIDADE, ALÉM DE OUTROS PONTOS.

QUANTO AOS FACTORES PÓS-NATAL, ABRANGEM INFECÇÕES, INTOXICAÇÕES E EXÔGENAS, TRAUMAS, HEMORRAGIAS CELEBRAIS, EXPOSIÇÃO A AGENTES TÓXICOS ETC.

AS CAUSAS DA ORDEM PSICOLÓGICAS ESTÃO À CARÊNCIA EFECTIVA PRECOCE, AOS DISTURBIOS PERCEPTIVOS, AOS FACTORES EMOCIONAIS, TAIS COMO NEUROSES, PSICOSES ETC.

POR FIM, A ORIGEM SOCIOLÓGICA PODE COMPREENDER A PRIVAÇÃO SOCIAL E CULTURAL, O NÍVEL SÓCIO-ECONÔMICO, A SITUAÇÃO URBANA OU RURAL E A COMPREENÇÃO DO GRUPO SÓCIO-FAMILIAR.

JÁ VIMOS, ANTERIORMENTE, QUE A DEFICIÊNCIA MENTAL PODEM APRESENTAR MÚLTIPLAS FACETAS, OU SEJA, OFERECENDO UMA COMBINAÇÃO DE DIVERSOS FACTORES.

MUITAS VEZES, O BIOLÓGICO SERIA CAUSA IMEDIATA DE DOENÇA, AGRAVADA PELOS FATORES PSICOLÓGICOS E SOCIOLÓGICO. PARA ANÁLISE DA ETIOLoGIGA DA DEFICIÊNCIA MENTAL, NÃO SE PODER PEDER DE VISTA A COMPLEXIDADE DO MAL, EXIGINDO UMA COMPREENSÃO ASSOCIATIVA E AMPLA DAS CAUSAS.

A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS, 1968) AGRUPA A DEFICIÊNCIA MENTAL EM QUATRO NÍVEIS.

I – PROFUNDA – Q.I. ABAIXO DE 20.
II – SEVERA – Q.I. ENTRE 20 E 35.
III – MODERADA – Q.I. ENTRE 36 E 52.
IV – LEVE – Q.I. ENTRE 53 A 70


DEFICIÊNCIA MENTAL PROFUNDA

OS DEFICIENTES MENTAIS PROFUNDOS SÃO TODOS AQUELES INCAPAZES DE SE BENEFICIAREM DE QUALQUER TIPO DE TREINAMENTO OU EDUCAÇÃO. NECESSITAM ASSISTÊNCIA POR TODA VIDA.

DEFICIÊNCIA MENTAL SEVERA

OS DEFICIENTES MENTAIS SEVEROS ESTÃO UM POUCO ABAIXO NA ESCALA DA GRAVIDADE, NECESSITANDO TAMBÉM, EM SUA MAIORIA, ASSISTÊNCIA PERMANENTE.

DEFICIÊNCIA MENTAL MODERADA

OS DEFICIENTES MENTAIS MODERADOS SÃO AQUELES CAPAZES DE APROVEITAR OS PROGRAMAS DE TREINAMENTOS SISTEMATIZADOS. APRESENTAM, EM GRANDE NÚMERO PROBLEMAS NEUROLÓGICOS (CEGUEIRAS, SURDEZ, DISTÚRBIOS MOTORES).

DEFICIÊNCIA MENTAL LEVE

A DEFICIÊNCIA MENTAL LEVE CONSTITUI O GRANDE VOLUME. CERCA DE 85% DOS DEFICIENTES ESTÃO NESTE PLANO, O QUE EXIGE UMA ASSISTÊNCIA ADEQUADA, MÉDICA PSICOPEDAGÓGICAS E SOCIAL. 

deficiencia visual


AO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA VISUAL, SEJA CEGUEIRA OU VISÃO SUBNORMAL, DEVE SE OFERECER AJUDA SEMPRE QUE FOR NECESSÁRIO E DESDE QUE ELE CONCORDE COM ISSO.

PARA GUIAR O CIDADÃO NÃO SE DEVE PUXA-LO OU DAR-LHE A MÃO. RECOMENDA-SE, PORTANTO, OFERECER-LHE O BRAÇO PARA QUE ELE SEGURE ACIMA DO COTOVELO, POSICIONANDO-SE O GUIA MEIO PASSO A FRENTE, EVITANDO ASSIM OS OBSTÁCULOS E PERMITINDO QUE ELE PERCEBA O MOVIMENTO DESENVOLVIDO PELO CORPO DA GUIA. A MEDIDA QUE SE ENCONTRAREM DEGRAUS , MEIOS-FIOS, POSTES, FLOREIRAS, LIXEIRAS E OUTROS OBSTÁCULOS DEVE-SE INFORMAR ANTECIPADAMENTE SOBRE OS MESMOS AO DEFICIENTE VISUAL.

EM PASSAGEM ESTREITA, COLOCAR O BRAÇO PARA TRÁS, DE MODO QUE ELE PERCEBA SEU MOVIMENTO E POSSA SEGUI-LO.

AO DEIXAR A PESSOA NA CALÇADA OU EM PONTO DE AUTOCARRO, DIZ-SE CLARAMENTE UMA PALAVRA DE DESPEDIDA PARA QUE ELA NÃO FIQUE FALANDO SOZINHA;

AO INFORMAR DIRECÇÕES, RECOMENDA-SE UTILIZAR PONTOS DE REFERENCIAS CONCRETOS E NÃO VISUAIS, ORIENTANDO SOBRE LOCALIZAÇÕES E DISTÂNCIAS A PARTIR DO REFERENCIAL DO PRÓPRIO INDIVÍDUO;

RUÍDOS MUITOS ALTOS (CARROS, MOTOS, BUZINAS...) PODEM PREJUDICAR A ORIENTAÇÃO DO PORTADOR DE DEFERÊNCIA VISUAL, POIS ELE SE ORIENTA QUASE SEMPRE POR SINAIS AUDITIVOS;

AO LEVA-LO PARA SENTAR-SE NO BANCO DE ÔNIBUS, PODE-SE GUIAR SUA MÃO PARA O ENCOSTO E INFORMAR SE O BANCO TEM TRAÇO OU NÃO;

SEMPRE QUE SE CONDUZ ALGUÉM A ATRAVESSAR UMA RUA, DEVE-SE LEVA-LO EM LINHA RETA, CASO CONTRÁRIO ELE PODERÁ PERDER A DIRECÇÃO;

O PORTADOR DE BAIXA VISÃO OU CEGUEIRA NOCTURNA DEVE SEMPRE UTILIZAR A BENGALA PARA NÃO CORRER MAIORES RISCOS NO TRÂNSITO;

AS MARCAS NO CHÃO OU OS SINAIS SONOROS PERMITEM AOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA VISUAL ANDAR COM MAIS SEGURANÇA;

O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA VISUAL DEVE PROCURAR UM INSTITUTO OU ASSOCIAÇÃO DE CEGOS PARA APRENDER A USAR MELHOR AS DIVERSAS TÉCNICAS DE ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE;

OBRIGATORIEDADE: A PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL DEVE REPASSAR AO TRANSEUNTE QUE O AUXILIA MOMENTANEAMENTE, BEM COMO A SUA COMUNIDADE (BAIRRO, VIZINHO, ESCOLA ETC...), INFORMAÇÕES CLARAS E PRECISAS SOBRE OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS A EXERCER FUNÇÃO DE GUIA VIDENTE. 

portador de deficiencia auditiva


AS RECOMENDAÇÕES PARA MELHOR COMUNICAÇÃO COM O PORTADOR DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA, SEJA POR SURDEZ TOTAL OU PARCIAL, INCLUEM FALAR CLARAMENTE, PRONUNCIANDO BEM CADA PALAVRA, MAS SEM EXAGERAR. FALAR EM RITMO NORMAL, SALVO QUANDO FOR SOLICITADO POR ELA A SE EXPRESSAR MAIS DE VAGAR.
CUIDAR PARA QUE A PESSOA SURDA PERCEBA OS MOVIMENTOS LABIAIS DE QUEM ESTÁ LHE FALANDO.

FALAR COM O TOM NORMAL DE VOZ, A NÃO SER QUE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA PEÇA PARA LEVANTAR A VOZ. GRITAR NUNCA ADIANTA.

COMO OS SURDOS NÃO PODEM OUVIR AS MUDANÇAS SUBTIS NO TOM DE VOZ DO SEU INTERLOCUTOR, INDICANDO SARCASMO OU SERIEDADE, A MAIORIA DELES FARÁ A LEITURA DAS EXPRESSÕES FACIAIS; DOS GESTOS OU MOVIMENTOS DO CORPO PARA ENTENDER O QUE SE QUER COMUNICAR A ELE.

FALANDO A UMA PESSOA SURDA, É PRECISO CHAMAR A SUA ATENÇÃO, SEJA SINALIZANDO COM A MÃO OU TOCANDO SEU BRAÇO. ENQUANTO ESTIVEREM CONVERSANDO, DEVE-SE MANTER CONTACTO VISUAL, POIS O SIMPLES DESVIAR DO OLHAR PODE DAR A ENTENDER AO SURDO QUE A CONVERSA JÁ TERMINOU.

A SINALIZAÇÃO DO VEICULO (SETA, PISCA-PISCA, ALERTA, LUZES...) É DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA PARA A ORIENTAÇÃO E SEGURANÇA DO PORTADOR DE DEFICIÊNCIA AUDITIVA;

A COMUNICAÇÃO VISUAL ATRAVÉS DAS PLACAS DE SINALIZAÇÃO E DOS SEMÁFOROS É A PRINCIPAL FONTE DE INFORMAÇÃO PARA O SURDO SE ORIENTAR NO TRÂNSITO.